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Caixa Econ�mica Federal, tamb�m conhecida como caixa ou CEF. � um banco brasileiro com
ede na capital do pa�s: Braslia; � a maior institui��o financeira 100% estatal da
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Venezuela X Guiana
Por AFP � Tumeremo, Venezuela
10/12/2023 22h58 Atualizado 10/12/2023
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A Venezuela abriu um escrit�rio do servi�o de identifica��o e migra��o (Saime) perto do Essequibo, territ�rio em disputa com a vizinha Guiana, com a inten��o de oferecer documentos de identidade aos moradores desta regi�o, informaram as autoridades locais neste domingo.
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O escrit�rio abriu no s�bado na cidade mineira de Tumeremo (estado de Bol�var, na fronteira com o Essequibo), que o presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, decretou como �rea pol�tico-administrativa "provis�ria" para tratar de temas relacionados com o territ�rio que reivindica.
Depois da realiza��o do controverso referendo na Venezuela, no domingo passado, quando 95% dos eleitores apoiaram a inclus�o do Essequibo como parte do territ�rio venezuelano, Maduro anunciou a cria��o de uma autoridade �nica para a Guiana Essequiba, como nomeou este territ�rio administrado pela Guiana.
Trata-se de um passo anterior � cria��o de um eventual estado, cuja capital provis�ria � Tumeremo.
O general Alexis Rodr�guez Cabello, autoridade �nica designada para o Essequibo, acompanhou a abertura do escrit�rio do Saime, que "beneficiar� a popula��o de Tumeremo e do Essequibo", segundo um comunicado do governo de Bol�var, divulgado neste domingo.
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N�o est� claro como ser� o tr�mite para que qualquer um dos 125 mil habitantes do Essequibo, que t�m documentos guianenses, pe�am a nacionalidade venezuelana, sobretudo porque Tumeremo fica a pelo menos 100 km de San Mart�n de Turumb�n, cidade venezuelana mais pr�xima fronteiri�a com o territ�rio disputado.
� H� pessoas que temos c�dulas vencidas, perdidas, roubadas, extraviadas e deterioradas � disse � AFP Mar�a Graterol, uma administradora de 52 anos. � Gra�as a Deus, isto (o escrit�rio) � um fato.
Em Tumeremo tamb�m vai funcionar uma "zona de defesa integral", uma divis�o militar territorial, sobre a qual n�o foram divulgados maiores detalhes.
'Melhorias para o povo'
A regi�o disputada tem 160.000 km2 de extens�o, � rica em petr�leo e minerais e � reivindicada pela Venezuela h� mais de um s�culo.
De um lado, a Guiana se at�m a um laudo arbitral de Paris de 1899, no qual foram estabelecidas as fronteiras atuais. Do outro, a Venezuela se apoia embol�o da caixa super seteinterpreta��o do Acordo de Genebra, firmado em 1966 com o Reino Unido antes da independ�ncia guianesa, em que Londres e Caracas concordam em estabelecer uma comiss�o mista "com a tarefa de buscar uma solu��o satisfat�ria" para a quest�o, uma vez que o governo venezuelano na ocasi�o considerou o laudo arbitral de 1899 "nulo e vazio". No acordo, no entanto, Londres apenas reconhece esse posicionamento de Caracas, mas n�o respaldabol�o da caixa super seteinterpreta��o de que senten�a de 1899 foi baseada em uma fraude.
A disputa se intensificou ap�s as descobertas de grandes reservas de petr�leo pela gigante de energia americana ExxonMobil, cuja explora��o promoveu um boom econ�mico recorde na Guiana. Desde ent�o, o tom escalou para um n�vel que a comunidade internacional pediu que se evite um conflito armado.
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Maduro, presidente da Venezuela, e Irfaan Ali, presidente da Guiana, t�m prevista uma reuni�o em S�o Vicente e Granadinas na pr�xima quinta-feira para discutir o tema. O presidente Luiz In�cio Lula da Silva foi convidado para o encontro.
Para al�m da disputa territorial, moradores de Tumeremo acreditam que a autoridade �nica trar� melhorias para a popula��o � que, assim como muitos na Venezuela, enfrenta grandes car�ncias econ�micas e servi�os p�blicos prec�rios.
� Benef�cios para o povo � afirmou o comerciante Robert Reyes, de 32 anos. � Que acabe a quest�o (dos cortes) de luz, de �gua, das ruas, que est�o mais deterioradas. Que comecem a p�r a m�o na massa.
O comerciante Luis Romero, de 62 anos, porbol�o da caixa super setevez, espera que tudo resulte em "gerar emprego para as pessoas, em produzir moradias".
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